Nunca concordei com o apelido de "Imperador" dado ao centroavante Adriano pela imprensa italiana - tão marketeira quato a do Brasil. Para mim, ele nunca passou de um jogador esforçado, com um chute forte. E só. Sempre esteva anos-luz de chegar a ser craque. E, ao que tudo indica, jamais conseguirá.
Com suas atitudes recentes no São Paulo - rebeldia contra membros da comissão técnica, infração às normas disciplinares do clube e tentativa de agressão a um fotógrafo -, somadas à sua baixíssima produção em campo (4 gols até agora), Adriano comprova que, muito mais do que Imperador, sua figura se aproxima de um bobo da corte.
Pior será para os são-paulinos, que usaram sua estrutura para atrair o jogador e tentar projetar sua imagem no exterior - e, também, há informações de que já estaria encaminhada uma negociação de Hernanes com a Inter de Milão, dona de Adriano - e podem perceber, em breve, que a passagem de Adriano pelo Morumbi não foi mais do que tempo perdido.