Marcas fortes

Quinta-feira passada, o São Paulo estreou com vitória no Campeonato Paulista - 2 a 1 sobre o Guaratinguetá. Apesar dos dois gols de Adriano, um dos destaques do jogo estava fora de campo. Do lado de fora do estádio Dário Rodrigues Leite, um caminhão-baú de 14 metros vendia produtos oficiais (camisetas, bonés, chaveiros e toda sorte de badulaques para o torcedor) do São Paulo. A iniciativa da diretoria do clube do Morumbi se repetiráem todos os jogos do time no Estadual, fora de casa - e deve render milhaeres de reais a cada rodada.

O Projeto São Paulo Itinerante, como é chamado, quer aproveitar o potencial da marca do clube e atinge uma parcela de consumidores que não têm acesso tão facilmente a produtos oficiais do clube. A proposta é perfeita. Na Europa, é uma diversão para os torcedores freqüentar a loja oficial do seu clube, antes do jogo. E saem de lá felizes, depois de adquirirem camisas, bandeiras e lembranças (muitas vezes duradouras).

Fica o exemplo. Se todos os clubes grande do Brasil soubessem aproveitar corretamente o potencial econômico de suas marcas - ao invés de choramingarem míseras quantias pelos contratos de TV, a cada seis meses -, muitos deles não estariam na penúria em que se encontram.