segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Hombridade

Acompanhando a decisão da Taça Guanabra, no último domingo, e o noticiário do jogo, depois da vítória do Flamengo sobre o Botafogo, impossível não deixar de notar as lamentações alvi-negras. De fato, foi uma derrota doída, daquelas de desanimar o mais fanático torcedor.

Por isso, não é à toa que muitos jogadores do elenco botafoguense choraram, depois da partida, ainda nos vestiários do Maracanã. "Choro de perdedor", podem dizer alguns, mais despeitados. Mas eu identifiquei nas lágrimas e nas vozes de alguns desses atletas o sentimento real de desapontamento, de quem luta muito por um objetivo e não consegue - ou, pior, no caso de alguns, que se sentiram prejudicados.

É triste, para os botafoguenses, porque há um esforço geral, de jogadores, comissão técnica, dirigentes e torcida, para que o clube volte a ser grande. E nessa hora, depois de tanta batalha, é duro engolir a derrota... são lágrimas de lutadores, que cumpriram o seu papel, mas por estes acasos do esporte, não conseguiram, mais uma vez, levantar a taça.

Há os que ganham, e não comemoram. Há os que perdem, e não se importam. Mais raro ainda são os que perdem, e continuam lutando.

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